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São Paulo, 08/08/2023 – A demanda interna pelo conjunto de resinas termoplásticas excluindo PVC, cresceu 1,8% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, alcançando volume de 1,44 milhão de toneladas.

O avanço foi medido pelo Consumo Aparente Nacional (CAN), que considera produção mais importação, excluindo as exportações, e foi medido em levantamento da Diretoria de Economia, Estatística e Competitividade da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

Dentre os componentes do CAN, a produção caiu 17,4% e as exportações 31,1%, e não acompanharam o crescimento da demanda no período. O volume de importações dos mesmos produtos aumentou 42,7% no trimestre, e os produtos importados passaram a ocupar 37% do mercado doméstico, aumento de 10 pontos percentuais (p.p.) em comparação com o mesmo intervalo de 2022, quando respondiam por 27% do consumo.

Houve elevação em todas as resinas, sobretudo pela inserção desses produtos na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum do Mercosul (LETEC), em agosto do ano passado. A Abiquim destaca que, os resultados apresentados ainda não refletem os efeitos da decisão recente do governo federal de retirar as resinas termoplásticas da LETEC, a partir de 1º de abril de 2023, corrigindo essa distorção.

A associção informou, ainda, que como resultado, o déficit absoluto em toneladas cresceu 538,1% no primeiro trimestre, alcançando 311,16 mil toneladas.

Em comunicado, a entidade destacou, ainda, que a menor produção também impactou expressivamente o nível de utilização da capacidade instalada das resinas termoplásticas, que recuou 13 p.p. em média nos três primeiros meses do ano, ficando em 68%, o que representa uma capacidade ociosa de 30%.

Por Wilian Miron

Fonte: Broadcast ( Broadcast | Home )